CLÁUDIA VIEIRA A Girl Next Door Que Se Tornou Uma Estrela

 

 

Actriz e modelo, Cláudia Vieira é uma das mais conhecidas e belas mulheres portuguesas. Descontraída e com uma simpatia sem limites, quando falamos do seu nome rapidamente a associamos a produções como “Morangos com Açúcar”, “Rosa Fogo”, “Sol de Inverno”, “Alma e Coração” ou Coração de Ouro”.
Uma confessa apaixonada pela vida, a ‘cara’ da SIC é mãe de duas meninas, Maria e Caetana. A mais nova, fruto da relação com o empresário João Alves, nasceu a 01 de Dezembro.

Nascida há 41 anos, numa quinta idílica às portas de Lisboa, Cláudia Patrícia Figueira Vieira é uma das figuras nacionais mais reconhecidas e acarinhadas. Apresentadora, protagonista de várias telenovelas e campanhas publicitárias, é figura assídua na televisão portuguesa há 15 anos.
Com 1,76 de altura e lustrosos cabelos escuros, Cláudia Vieira é uma inspiração para várias mulheres, que a vêem como um exemplo a seguir.
Independente, orgulhosa, bastante feminina e segura de si mesma, estas são algumas das características que se colam a si como uma segunda pele e que a fazem destacar-se onde quer que esteja.
Ao contrário do que o espectador está habituado a ver nas passadeiras vermelhas que frequenta, e onde deslumbra em qualquer vestido com a sua beleza magnética e sorriso inconfundível, a infância da actriz esteve longe de ser glamorosa. Com mais três irmãos (dois rapazes e uma rapariga) e vários primos, subir às árvores e esfolar os joelhos eram algo de comum para a girl next door.

 

 

 

 

 

 

Livre e muito ligada a natureza, já que foi criada numa quinta de família, os figos apanhados directamente da árvore e o pão quente que a avó ia buscar logo de manhã a padaria fazem parte das memórias felizes que guarda da infância.
“O que mais falta sinto é desse contacto directo com a natureza”’ relembra Cláudia Vieira sobre o período dourado que passou na pequena freguesia de Pinheiro de Loures, lugar pacato. Os dias eram calmos e vividos entre a escola, José Afonso, o restaurante da avó na Costa da Caparica e a prática de desporto (uma das suas maiores paixões).
Livre e muito ligada a natureza, já que foi criada numa quinta de família, os figos apanhados directamente da árvore e o pão quente que a avó ia buscar logo de manhã a padaria fazem parte das memórias felizes que guarda da infância.
“O que mais falta sinto é desse contacto directo com a natureza”’ relembra Cláudia Vieira sobre o período dourado que passou na pequena freguesia de Pinheiro de Loures, lugar pacato. Os dias eram calmos e vividos entre a escola, José Afonso, o restaurante da avó na Costa da Caparica e a prática de desporto (uma das suas maiores paixões).

 

Chegada à vida adulta, a mudança para Lisboa, que ficava ali tão perto mas ao mesmo tempo tão longe, foi o próximo passo a dar. Independente desde cedo, altura em que começou a trabalhar como promotora, a entrada no mundo da moda deu-se quase por acaso. Actualmente filiada na L’Agence, Cláudia Vieira nunca viu nos trabalhos como modelo uma forma de fazer carreira mas apenas como uma forma de conseguir ganhar algum dinheiro para perseguir o caminho que já se via a seguir.
Um dos seus primeiros projectos foi uma fotonovela, onde fazia o papel de duas irmãs gémeas. Seguiram-se desfiles para a Hummel e Wella, editoriais e catálogos para várias revistas de moda, onde demonstrou um lado bastante feminino e único no panorama nacional. Devido a uma imagem única, foi eleita Mulher Triumph e ocupou o papel de embaixadora da L’Oréal Paris em Portugal.
Tudo mudou na vida da jovem actriz com o seu primeiro grande papel em televisão. Em 2004, Cláudia Vieira junta-se ao elenco da segunda temporada de “Morangos com Açúcar”. Na conhecida série juvenil, e que serviu como ‘laboratório’ para vários rostos da representação nacional, viveu o papel de Ana Luísa, uma apaixonada por motocrosse. O seu par, Simão, era interpretado por Pedro Teixeira. Foi nos corredores da antiga NBP, actualmente Plural, que este amor da ficção transportou-se para a vida real. O casal, que esteve junto durante nove anos, é pai de Maria.
Mesmo tendo começado a ‘dar cartas’ na representação de Queluz de Baixo, onde era uma das promessas do canal, Cláudia Vieira decidiu começar tudo de novo. Foi na ficção da SIC, para onde se mudou em 2008, que a actriz passou de promessa a uma certeza. Desde então, a morena de sorriso fácil tem sido presença assídua nos ecrãs dos portugueses. Foi também no canal de Carnaxide que se estreou na apresentação, em programas como: “Ídolos” e “Factor X”. Ao lado de João Manzarra protagonizou uma dupla bastante consensual e que se distinguia das restantes pelo estilo refrescante, divertido e bastante enérgico que transmitiam.

 

Um dos pontos altos da carreira de Cláudia Vieira aconteceu com a participação nos Internacional Emmys Awards, em Nova Iorque. “Rosa Fogo”, que protagonizava, e Remédio Santo” (da TVI) estiveram nomeadas para o prémio de melhor telenovela. As produções portuguesas viram esta distinção ser entregue a “O Astro”, da TV Globo.
Em 15 anos de carreira, onde teve que se reinventar para poder dar o melhor de si, deu corpo e alma a várias mulheres.
“Passar por grandes processos de transformação física e visual para as minhas personagens fez com que olhasse mais para o meu lado feminino”, afirmou a actriz sobre o processo quase camaleónico pelo qual passa para poder interpretar as suas personagens.
Cláudia Vieira já foi uma apaixonada professora de tango, uma ousada jornalista sem qualquer tipo de pudores em ir contra os poderes instituídos ou uma trapezista de circo. Sempre focada no trabalho, faz questão de fazer ela própria as cenas mais físicas. Acredita que desta forma de transmitir a intensidade necessária em cada cena. A actriz protagonizou uma queda aparatosa nas gravações da novela “Alma e Coração”, onde contracenava com José Fidalgo. Devido a esta queda do trapézio partiu uma costela mas nem a dor física consegue parar a popular figura que em tudo vê um lado positivo.
Muito ligada a causas sociais e ao que a rodeia, a actriz é madrinha da Casa da Palmeira. Este é um centro de acolhimento temporário para crianças em risco com idades até aos 12 anos e que está sedeado em Loures, cidade que a viu nascer.
Reservada no que toca a vida pessoal, é junto dos mais próximos que gosta de estar e é neles que ganha forças para abraçar novas aventuras. “Tenho tido grandes desafios, coisas que a vida me coloca pela frente, e agarro-os sempre!”
Um dos sonhos que pretende ver realizados é a abertura de um turismo rural sustentável, de respeito pela natureza. O mesmo respeito que lhe foi incutido desde criança e que ajudou a moldar a mulher em que se tornou e que não se conforma com o que o destino tem reservado, preferindo ‘arregaçar’ as mangas e lutar por aquilo que acredita.

 

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