Joias da Rainha Maria Antonieta

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A importante casa de leilões Sotheby’s vive constantemente momentos de grande tensão e ansiedade a cada arremate milionário, o que não será novidade, mas em meados de novembro, em Genéve, a tensão foi enorme durante o leilão de joias da Rainha Maria Antonieta, que em 1793 sofreu a guilhotina durante a Revolução Francesa.

Entre os lotes havia várias peças de extremo luxo e requinte da sua coleção, mas um dos lotes superou todas as expectativas: um peculiar pingente de diamantes com uma grande pérola em forma de pera, arrematado por 32 milhões de euros, valor nunca antes atingido por uma peça semelhante que foi alvo de uma emocionante luta até ao final entre André White ,diretor do departamento de joias da Sotheby’s, representante do vencedor e outro licitador. Para se ter uma ideia, o primeiro lance foi de cerca de um milhão de dólares, o que era uma estimativa esperada que tal como as outras oscilavam entre um e dois milhões de euros, mas avaliações muitíssimo mais baixas do que o preço final atingido . A intensa luta entre os interessados elevou extraordinariamente o valor pago, que ultrapassou o da Pérola Peregrina, até então a mais valiosa do mundo (pertenceu a Elizabeth Taylor), vendida por 9 milhões de euros, em 2011, por outra grande casa de leilões: a Christie’s.

Só pelo facto de serem vistas num evento público pela primeira vez em 200 anos já seria um acontecimento histórico. Mas o leilão daquela quarta-feira de algumas das joias usadas pela rainha Maria Antonieta, já é considerado como um dos mais importantes de sempre nesta área. Entre as peças que a casa real de Bourbon-Parma pôs à venda e que puderam ser licitadas encontravam-se tiaras, colares, brincos e pendentes, um extraordinário grupo de joias, nunca visto em público, que “oferece um olhar sobre as vidas dos seus donos”, reforçou Daniela Mascetti, diretora da leiloeira Uma viagem pela história da casa de Bourbon-Parma, ligada a algumas das famílias reais mais importantes da Europa, onde se incluem reis de França, de Espanha e, claro, imperadores da Áustria, de onde descendia Maria Antonieta, filha da Imperatriz Maria Teresa.

Uma coleção de cem peças onde se destaca o pendente de diamantes com uma pérola natural do século XVIII, alfinetes de peito com pedras preciosas avaliados em 250 mil euros, um conjunto de diamantes e até uma tiara (esta já do século XX feita para a arquiduquesa Maria Ana da Áustria, princesa de Bourbon-Parma), avaliados em 500 mil euros, são outras das jóias da coroa que foram a licitação.e das quais soubemos que várias foram arrematadas para Eugénie Niarchos, neta do grande armador Niarchos que foi casado com a primeira mulher de Onassis.
A Shotheby’s, responsável por este leilão, considerou este espólio como uma das coleções de joalharia mais importantes de sempre a aparecer no mercado

Maria João Bahia – Fé, amor e talento: o segredo para o sucesso na joalharia – Na Eles&Elas 299

É uma das melhores criadoras de joias do mundo e é portuguesa. Maria João Bahia conquistou o seu lugar no mundo das joias e não tem mãos a medir para todas as encomendas que chegam dos quatro cantos do mundo, sabendo encontrar nela o talento e a sensibilidade para a criação de peças magníficas. Com mais de três décadas de carreira, a criadora prepara a internacionalização ao mesmo tempo que recebe sonoros elogios pela sua coleção “Celebrar Fátima”.

Maria João Bahia já tem o seu nome inscrito no mundo da joalharia nacional e internacional. Em Portugal e no estrangeiro, é reconhecida como uma das mais originais criadoras de joias, pelo facto de aliar os metais nobres e as pedras preciosas a um design único. O tempo passou e a autora já soma mais de 30 anos de carreira e inúmeras coleções. Curiosos ficam os seus clientes por saber como tudo tem início: a ideia, a  escolha dos materiais, o processo de criação. Maria João Bahia desenvolve o seu processo criativo a partir das formas orgânicas; com o seu conhecimento de manipulação de objetos e de materiais, consegue criar as peças únicas que tanto fascinam o público. A criatividade é a força interior que ganha vida nas mãos. Com elas, o desenho ganha vida e existência. As peças de Maria João Bahia assumem um estilo próprio, que funde a contemporaneidade com a multiculturalidade, e a criadora tenta sempre impor em cada peça um conjunto de emoções e pô-las a contar histórias. O mundo é uma fonte de inspiração, e a autora recorre a elementos universais que são facilmente compreendidos por qualquer pessoa nas mais variadas parte do mundo. É isto que faz com que cada coleção seja exclusiva e irrepetível.

Depois de ter conquistado o seu lugar no panorama artístico em Portugal – o seu atelier e loja, na Avenida da Liberdade, é muito procurado – Maria João Bahia prepara para internacionalizar a sua marca, algo que se inicia este ano mas que se vai estender por mais quatro. O objetivo da designer é vai promover a marca e os seus produtos nos mercados externos, como os do Médio Oriente, Europa e Estados Unidos, beneficiando de um mundo cada vez mais global e em constante comunicação e partilha. Através do site da marca, www.mariajoaobahia.pt, qualquer pessoa pode adquirir peças e esperar recebê-las em qualquer parte do mundo. É uma oportunidade para, à distância, estar em contacto com o melhor que a joalharia portuguesa tem para dar. Lançada coleção “Celebrar Fátima” Maria João Bahia, que já desenhou peças em exclusivo para Jane Fonda, Bruce Springsteen e Ivete Sangalo, envolveu-se há pouco tempo num novo desafio profissional. Movida pela euforia e emoção trazidas pelas celebrações do Centenário das Aparições de Fátima, a designer desenvolveu uma coleção de joias inspiradas neste evento. Assim nasceu “Celebrar Fátima”, uma coleção com peças únicas, de grande valor simbólico, mas que foi produzida numa edição limitada de 100 unidades de cada peça. Maria João Bahia não mudou a sua forma de trabalhar, e por isso desenhou e produziu cada um dos 13 adereços, que vão desde medalhas a terços, trabalhados a ouro e a prata. “Nestas joias e objeto de oração, representei aquilo que nos identifica como cristãos, mas também o que, como seres humanos, todos no Mundo almejamos: AMOR entre nós e com Deus”, explicou a designer, que já antes tinha feito uma peça de cariz religioso – o Relicário de S. Vicente, oferecido ao Papa Bento XVI aquando da sua visita a Portugal, em 2010. Maria João Bahia não esconde a sua formação católica, que sempre equilibrou no seu muito interessante percurso académico – a designer começou por entrar no curso de Direito, ao mesmo tempo que entrou também num curso de Ourivesaria.  Um ano depois, o gosto pela criação de joias e pelo trabalho dos materiais falou mais alto, e desistiu do curso das leis, iniciando um estágio prático na Oficina de Manuel Alcino, no Porto, e de Raúl Ferreira, em Lisboa. Três anos depois tinha a sua oficina montada, e a partir daí foi apenas trabalhar e divulgar as suas peças. Os resultados começaram a aparecer em pouco tempo, com os primeiros convites internacionais tanto para criar como para expor em grandes eventos. Nascia aí um fenómeno que ainda hoje continua a impressionar-nos com a sua magia, profundidade e qualidade.

Portuguese Jewellery Shapers: Na Eles&Elas 298 – Nas Bancas

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A AORP – Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal lançou um novo projeto para valorização da arte e dos artesãos da joalharia portuguesa. A iniciativa foi apresentada na Ourindústria, evento que decorreu no Pavilhão Multiusos de Gondomar. Com uma história secular, a joalharia portuguesa é uma herança de arte e talento, passada de geração em geração. Para homenagear os artesãos portugueses, a AORP – Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal acaba de lançar um novo projeto em que dá a conhecer os rostos e as histórias por detrás das joias portuguesas.

Mestres do ofício, os ourives portugueses continuam a preservar as técnicas artesanais e as ferramentas tradicionais. Mas nem só de passado se escreve a joalharia portuguesa. Nas oficinas fundem-se os conhecimentos de outrora com novos conceitos de design e novas tecnologias. Nas escolas, transfere-se o conhecimento e a arte, para passar o legado e rejuvenescer a tradição. A iniciativa Portuguese Jewellery Shapers apresenta as histórias de sete artesãos portugueses, que, preservando a tradição, moldam o futuro da joalharia portuguesa. Do jovem José Elói, formado no CINDOR e que dá agora os primeiros passos na ourivesaria ao mestre Serafim Ferreira de Sousa que dedicou toda a sua vida à arte, são estes os retratos de um setor em renovação e crescimento.

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Ana Calheiros – Na Eles&Elas 298 – Nas Bancas

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O fascínio de Ana Calheiros pelas joias começou quando ainda era muito pequena, e é ela que conta: “Desde miúda que adorava enfeitar-me. Lembro-me de ir ao guarda-joias da minha mãe e experimentar, durante horas, todas as suas joias”. Passaram os anos e hoje, para além de continuar a enfeitar-se, Ana passou a gostar de enfeitar as mulheres com a sua sedução tão feminina. Foi justamente a pensar na mulher, e neste dia em que são homenageadas, que a joalheira lançou a sua nova coleção de joias, intitulada “RED CORALS”. Inspirada nas águas quentes e turquesas do Caribe e nos corais que, quando mergulhamos, encontramos no fundo do mar, esta panóplia de verdadeiras maravilhas surge numa coleção em aço dourado com pedras naturais encastradas

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Luxo a tempo e horas – Na Eles&Elas 297

São relógios de grande qualidade produzidos por marcas que merecem ser descobertas. Em Portugal existem graças à distribuidora SRI, que alimenta o nosso mercado com peças de grande requinte, que o farão estar a tempo e horas em todos os eventos, sempre com notável elegância!

 

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Hot Diamonds – Elegância em diamante chega a Portugal – Na Eles&Elas 297

Em 2001, uma coleção inovadora de joias em prata e com diamantes verdadeiros chegou ao Reino Unido, tornando-se rapidamente uma das mais conceituadas marcas de joias do país. A chegada a Portugal está a acontecer agora, sob a representação da Anjo Joalheiros.

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Patek Phillipe – Na Eles&Elas 294

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Como as joias são verdadeiras obras de arte, não nos admira que façam parte das exposições de vários museus ao redor do mundo. No entanto, há um muito especial pelo facto de pertencer a uma casa de joias e relógios e de nele se exibirem muitas das peças criadas ao longo do tempo. Falamos do belíssimo Museu da Patek Philippe.

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Fernando Rocha Joalheiros – Na Eles&Elas 293

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A empresa tem início com o seu sócio fundador na década de 50, que começou a trabalhar na arte com apenas 10 anos de idade. Após anos de aprendizagem, Fernando Pereira da Rocha decide estabelecer-se por conta própria, que entre diferentes denominações sociais deu origem à atual Fernando Rochas Joalheiro S.A.

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