Pedro Ferreira – Um artista perserverante – Na Eles&Elas 300

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África o viu nascer. Curiosamente, em Maio de 68… Terá sido isto um prenúncio do que a Pedro Ferreira esperaria: tornar-me um adulto com uma visão revolucionária?!

Aos 8 anos de idade, finda uma parte da sua infância vivida entre os tumultos bélicos em Luanda, os conflitos raciais em Joanesburgo, e a instabilidade sociopolítica em Lisboa, esboça com perfeição o seu primeiro retrato, para gáudio dos familiares que assistiam, numa antevisão de talento inato precoce que parecia não ter mais retorno. Viesse a ter qualquer outra profissão, a abordagem às artes plásticas, seria para sempre incontornável, um bem que fez a si próprio, um bem que delega ao Mundo, em forma de obras criadas a traço e pincel. O retrato foi, desde o primeiro momento, a sua principal especialidade no âmbito das artes plásticas, com destaque para o rosto de crianças e de idosos. Uma aptidão talvez não explicável senão por via da sensibilidade subjacente ao ser-humano que é também dedicado a outras obras – as de ação social. Motivado, principalmente, para o apoio à infância, em que já leva duas décadas e meia de colaboração com as Aldeias de Crianças SOS, instituição a que atualmente pertence, como sócio-efectivo e como membro dos Órgãos Sociais, ainda e sempre em regime de voluntariado. Considera que esta faceta da sua vida é fundamental para o seu enriquecimento pessoal e que lhe permite adquirir conhecimentos de vária ordem que se prendem diretamente com o ser-humano, essa espécie animal que diz tanto o encantar como o atormentar, mas que, acima de tudo, lhe permite expressar, em toda a sua plenitude, o seu talento de representação artística e captar, quer a forma quer a alma de quem retrata, ideia que ouve dizer com alguma frequência de quem aprecia a sua obra, que aceita como verdadeiramente sentida.

Uma juventude muito recatada, pouco dado a saídas em grupos de amigos, um rapaz quase isolado e a isolar-se, com difícil integração social, pois passava a vida perdido em pensamentos, idealizando novas criações a todo o instante, enfadando- se facilmente com os longos períodos de aulas, que o privavam de regressar o quanto antes ao seu reduto, o seu quarto, onde colocava em prática tudo que levava em mente. Tanto assim era, que foi já nessa altura que realizou a sua obra, quiçá a mais célebre, o retrato de sua querida Avó Helena, realizado de forma caricata, sentado no chão de seu quarto, quase às escuras e com a folha do desenho colocada sobre uma tábua improvisada que, por sua vez, assentava na última gaveta semiaberta do roupeiro.

A partir dessa altura, ainda estudante do secundário, foi um nunca parar de trabalho, ora porque os amigos pediam, ora porque alguém “olheiro” lá reparou em si e reconheceu o seu talento, propondo-lhe acordos com galerias de prestígio e projetando-o, num abrir e fechar de olhos, para um mundo sonhado, mas também que sentiu como assustador, porque lhe parecia tão grande para alguém ainda tão jovem. Fácil será adivinhar que os estudos foram fortemente afetados. E o caminho de um futuro economista, com vocação para advogado, talento para arquiteto e capacidade para psicólogo, se gorou, resumindo-se a uma vida dali em diante de Artista Plástico, quase Workaholic.

A experiência da paternidade, que assumiu a tempo inteiro, passaria, a páginas tantas, a constituir o primeiro, e único travão até ao momento, a um ritmo produtivo inimaginável, capaz de entrar nas mais alucinantes jornadas de semanas sem dormir para concluir a tempo o enorme volume de encomendas que recebia, somando hoje em dia um considerável número de obras já realizadas e espalhadas pelos quatro cantos do mundo. Talvez um homem perseverante e em simultâneo talentoso, que, contra muitas adversidades, tenta a muito custo viver de e dar a viver uma forma de expressão artística exclusivamente sua, pois por si foi desenvolvida sem ter adquirido  qualquer formação na área, e que parece ser perfeitamente enquadrável no conceito das artes plásticas, mas que vai muito para além disso, extravasando, por via do sentimento que transporta, para outras formas de expressão dos sentires, como a escrita, onde começa a dar os seus primeiros passos, acolhidos com muito agrado pelo público em geral. Ainda com muitos sonhos que gostaria de ver realizados, sendo que os associados à família serão sempre os que mais deseja ver concretizados, e só depois tomam o seu lugar secundário os de carreira artística, e agora, quem sabe também literária, pois mesmo que o sustento se imponha, tudo se consegue deste homem, em todas as suas vertentes, desde que devidamente apoiado pela família – uma fonte de energia fundamental para quem tem como missão na vida expressar sentimentos, como sente ser a sua.

Pedro Ferreira
Tm: 966 070 914
Email: contactopf@sapo.pt
http://pedroferreiraarte.blogspot.com

 

Saiba mais na Eles&Elas nº 300 – Nas Bancas

13 de Maio, 13 de Junho – Na Eles&Elas 298 – Nas Bancas

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A proximidade destas datas coincide com as duas apresentações de obras de Vasco d’Orey Bobone, reconhecido pintor de aguarelas e autor de livros de representação de belíssimos temas portugueses e internacionais. Sendo conhecida a celebração do Centenário das Aparições de Fátima, com a presença de Sua Santidade o Papa Francisco I, muitas publicações se esperam para o dia13 de Maio e VOB pintou 30 belíssimas aguarelas representando os sítios onde os Pastorinhos viveram vidas inesquecíveis dedicadas à Fé e que chamaram milhões de cristãos de todo o Mundo. O autor fez um registo de grande beleza, entendendo o espírito de cada um desses lugares. Por ligações antigas à Eles e Elas deu-nos o privilégio de publicar alguns desses seus momentos artísticos.

Saiba mais na Eles&Elas 298 – Nas bancas

Galeria Henry

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A Galeria Henry fez história logo no momento em que abriu. Fundada nos anos 60 por Heinz Heymann, foi a primeira Galeria com pintura clássica em Portugal, e mantém nos dias de hoje um estatuto muito especial, já sob a alçada de Débora Heimann, mulher do criador do projeto. Ao longo dos anos, milhares de pessoas já a visitaram e admiraram as pinturas a óleo lá expostas, todas elas originais. Os quadros são de excelentes pintores, alguns que já não estão entre nós, como é o caso dos barcos da Figueira da Foz, pintados por Manuel Gregório Pereira, a mulher de Viana do Castelo e uma Alfama, do pintor Mestre Gomes Martins, e uma Natureza morta do pintor Manuel Ferreira. Paulo Duque, pintor ainda vivo, tem um quadro seu exposto – o Contador de Sonhos, um quadro com grande expressão e força. Estas são algumas pinturas que também temos nestas páginas para sua apreciação.

A Galeria situa-se na Avenida Defensores de Chaves, número 67 A, e está aberta todos os dias úteis e sábados, da parte da manhã (das 10h às 13h00) e da parte da tarde (das 15h às 19h00).

Caso precise de contactar, disponha do 21 7979840

BYFLY – Cerâmica portuguesa que voa para o sucesso – Na Eles&Elas 297

Cristina Domingues e Joana Virgolino deram asas ao sonho e levantaram voo num projeto chamado BYFLY, que transforma a criatividade em notáveis peças de decoração e design. A empresa está sediada em Alcobaça, e do centro do país têm partido os objetos que estão a conquistar Portugal e a Europa.

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Leia o Artigo completo na Eles&Elas 297

Teresa Poças – Um jovem talento da poesia – Na Eles&Elas 293

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Mal sabia escrever e já tentava juntar letras para formar palavras. Olhava pela janela e recebia da Natureza a inspiração para escrever e contar histórias.

Foi registando no papel as suas ideias e, aos 15 anos, lançou o seu primeiro livro de poemas.

Hoje, equilibra o gosto pela escrita com o seu curso de Gestão.

Determinada, extrovertida e talentosa: assim é Teresa Poças, uma jovem do Norte que a Eles&Elas quis conhecer melhor.

Leia o Artigo completo na Eles&Elas deste mês

Rapaz rasga quadro barroco de 1.3€ milhões

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Um quadro barroco no valor de 1,3 milhões de euros voltou a ser exibido em Taiwan depois de ter sido restaurado após danos provocados quando um rapaz de 12 anos tropeçou, perdeu o equilíbrio e fez um buraco na tela, afirmou o organizador da exposição.

“Flores”, do pintor italiano do século XVII Paolo Porpora, é parte de uma exposição “Faces of Leonardo”, que tem obras de arte pintadas ou influenciadas por Leonardo da Vinci.

“Foi um acidente muito raro”, disse David Sun, organizador da mostra, sobre o facto ocorrido no final de semana. “O rapaz estava a ouvir o guia e não reparou para onde ia. Tropeçou e abriu um buraco na tela”

Sun afirmou que o menino e a sua família lamentam muito e não vão sofrer nenhuma punição.

“Tínhamos um especialista italiano por perto e imediatamente contactamos o coleccionador”, afirmou Sun. “Decidimos reparar a pintura imediatamente no local e ela já está de volta à mostra.”

Na exposição integra ainda um auto retrato do próprio Da Vinci, avaliado em cerca de 200 milhões de euros.

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CARTIER PANTHÈRE

CARTIER PANTHÈRE

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Texts by Bérénice Geoffroy-Schneiter, Vivienne Becker,
Joanna Hardy, and André Leon Talley

“A truly wild animal, the Panther is more than a mere symbol for Cartier. It is a timeless icon that is both predatory and elegant, restrained yet always ready to pounce.”

Silently stalking its way through Cartier iconography for a century, the panther is the proud leader of the
pack of precious animals that make up the famous Cartier menagerie. No other creature or jewel is quite
so indissolubly and emotively connected to outstanding 20th-century women of style, to ideals of modern
femininity, and has become Cartier’s most iconic motif for a century. A symbol of power, seduction, and
triumph since ancient times, the image of the panther never fails to arouse fantasies and dreams.
Featuring texts by art historian Bérénice Geoffroy-Schneiter, jewelry historian Vivienne Becker, jewelry
expert Joanna Hardy, and fashion editor André Leon Talley, Cartier Panthère chronicles the panther in art
history, the evolution of Cartier panther jewels, the techniques involved in creating a Cartier panther jewel,
the influence of the panther in fashion, design, and popular culture, and includes a chronology of 100
years of Cartier panther jewels.

THE PANTHER IN ART. Bérénice Geoffroy-Schneiter, regularly contributes to art magazines including
Beaux-Arts, L’OEil, Revista Eles&Elas L’Objet d’art, Le Journal des Arts. She has published numerous books and she curated
the exhibition Voyage dans ma tête, la collection de coiffes ethniques d’Antoine de Galbert, at the Maison
Rouge in Paris in 2010. With Assouline she has published many books, including Ethnic Style (2001), the
two-volume Primal Arts (2005–06), and most recently Van Cleef & Arpels (2014).

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EVOLUTION OF THE CARTIER PANTHER. Vivienne Becker is a contributing editor to Financial Times’s
How to Spend It magazine, writes for newspapers and magazines around the world, and lectures and
broadcasts on her subject. She organized and wrote the catalog for the first major exhibition of the jewelry
of René Lalique, and curated Jewels of Fantasy, a traveling exhibition of 20th century costume jewelry.
Becker’s previous books for Assouline include The Impossible Collection of Jewelry (2012), and Sevan
Biçakçi (2014).

CREATION OF A CARTIER PANTHER. Joanna Hardy began her career as a goldsmith before working at
De Beers as a rough diamond appraiser, and at Sotheby’s in Bond Street as senior jewelry specialist and
auctioneer. Hardy established the Jewellery School of Excellence program, lecturing and conducting master
classes worldwide, she has published Collect Contemporary: Jewelry and Emerald: Twenty-One Centuries
of Jewelled Opulence and Power with Thames and Hudson, and is a regular contributor to The Telegraph’s
Luxury magazine and The Wall Street Journal.
THE PANTHER AS CULTURAL ICON. André Leon Talley is a Vogue contributing editor and the magazine’s
former American editor at large. In 2014 he was named artistic director of Zappos Couture, and he has been
on the board of trustees of Savannah College of Art and Design, Georgia, since 2000. Talley has written
several books, including Valentino (1982); A.L.T.: André Leon Talley (2003); Little Black Dress (2013); and
Valentino: At the Emperor’s Table (Assouline, 2014).

Special Thanks: Rebecca Bassard

A TOUCH OF STYLE

A TOUCH OF STYLE

touch of style
By Carlos Mota
“Carlos Mota is a glamour whisperer. He’s just got that special thing. He can go into any space and, through a few simple gestures—a flower here, a tchotchke there—can make it magnetic, memorable, and magical.”
— Jonathan Adler

Carlos Mota is the mastermind behind the amazing photographs seen in all the top design magazines, including Architectural Digest, Elle Decor, House & Garden, Vanity Fair, Departures, and Interior Design. His gifted and educated eye for selecting furniture, textiles, accessories, and art has produced some memorable imagery. Mota is known for adding color and sophistication to the set, often by way of his elegant flower arrangements. Mota’s styling influences the way we see the world’s most extraordinary interiors, bringing vivacity to the pictures of some of the finest homes. Beautifully illustrated, A Touch of Style presents a curated journey through some of these incredible spaces.
Carlos Mota is an independent stylist and Architectural Digest’s current international style editor, and former editor at large for Elle Decor. Mota has styled and produced feature stories for Vanity Fair, Revista Eles&Elas, New York magazine, and T: The New York Times Magazine to name a few, and has created environments for the production of catalogs and advertising campaigns for Bloomingdale’s, Saks Fifth Avenue, Estée Lauder, Max Mara, and Pottery Barn, among others. Mota has also organized special events for Chanel and Valentino.

SALES CONTACT
Aida Bayoud – Vice President of International Retail Sales and Operations
ASSOULINE 196A Piccadilly Street – London, UK W159EY – Office: +44 (0) 203 327 9374
aida@assouline.com
www.assouline.com

Special Thanks: Rebecca Bassard