As Famílias Reais nos nossos dias

 

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O diplomata e antigo chefe do Protocolo do Estado, José de Bouza Serrano – que serviu Portugal em várias embaixadas europeias, como Espanha, Bélgica, Vaticano, Dinamarca ou Holanda – apresenta-nos uma reflexão sobre a forma como as famílias reinantes na Europa se têm adaptado a uma nova realidade, tentando manter a tradição. O livro “As Famílias Reais dos Nossos Dias” oferece um olhar privilegiado que deixa entrever o futuro  da monarquia. Quando em Abril de 2013, assistiu, como embaixador de Portugal, à entronização do rei Guilherme Alexandre da Holanda acompanhado pela sua mulher Máxima, uma antiga economista e executiva argentina, José de Bouza Serrano não pode deixar de pensar que muito mudou nas famílias reais europeias, incluindo a forma de entender e perpetuar esta instituição milenar através do casamento. Para além do rei da Holanda ter escolhido uma plebeia para sua consorte, a princesa herdeira da Suécia casou com o seu personal trainer, o príncipe Haakon da Noruega contraiu matrimónio com Mette- Marie, uma jovem com um passado ligado às drogas, o rei de Espanha “ofereceu” o trono a uma jornalista que tem feito correr muita tinta e, em Inglaterra, uma actriz norte-americana conquistou a rainha Isabel II pela mão do príncipe Harry. Hoje em dia os casamentos “desiguais” não causam, por enquanto, demasiados problemas nas dinastias reinantes. Mas, pergunta-se o autor, será que em determinado momento os seus “súbditos” ou “concidadãos” não se interrogarão sobre para que serve a monarquia se os soberanos são idênticos a eles? Sobre estas e outras questões reflecte José de Bouza Serrano no livro As Famílias Reais dos Nossos Dias.

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